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Um em cada cinco síndicos de São Paulo é empresário | Imóveis

A tarefa de administrar um condomínio residencial precisa ser conciliada com a profissão de empresário por 19% dos síndicos de São Paulo. De acordo com levantamento do Data Lello, braço de inteligência de dados da Lello Condomínios, essa é a principal ocupação entre os síndicos da cidade e está a frente até da função de “síndico profissional”. 

O estudo indica que depois de empresário, aparecem administradores de empresas (15%), síndicos profissionais (13%), aposentados (13%), engenheiros (9%) e advogados (7%) como as profissões mais comuns entre os síndicos na cidade de São Paulo. Profissões como professor, economista, arquiteto e médico também aparecem com frequência no levantamento. 

Perfil dos síndicos

O estudo mostrou que os síndicos também estão mais jovens. Em 2019, 43% tinham mais de 60 anos. Atualmente, este grupo corresponde a 37%. Enquanto isso, 45% dos síndicos têm entre 46 e 60 anos de idade e 17% têm entre 31 e 45 anos. Do total, apenas 1% possui menos de 30 anos. 

O tempo de permanência à frente da administração dos prédios também mudou. Em 2019, 48% dos síndicos permaneciam, em média, por três mandatos no cargo (seis anos). Hoje, 52% ficam entre dois e quatro anos, enquanto 35% ficam mais de quatro anos e apenas 13% permanecem menos de dois anos. Além de 87% dos síndicos paulistanos serem moradores de seus condomínios, a maioria deles são homens (68%). 

“A disputa pelo cargo está mais acirrada e os candidatos estão cada vez mais conectados com o seu verdadeiro papel para o condomínio, para o bairro e para a cidade”, analisa Angélica Arbex, diretora de Marketing da Lello Condomínios. “Ser síndico hoje é ir além de controlar receitas e despesas, cobrar os inadimplentes e zelar pelo cumprimento do regimento interno”, pontua. 

Angélica defende que o papel do síndico moderno é ser um construtor das novas relações entre os moradores. “O síndico tem sob sua governança a maior riqueza das famílias que compõem aquele condomínio que é o seu imóvel. Se ele vai valer 100 ou 1000 daqui a 10 anos vai depender de como esse patrimônio foi gerido”, finaliza.

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